A participação de África na Segunda Guerra Mundial
As tropas italianas, posicionadas na Líbia, efectuaram uma série de ofensivas contra o Egipto, em 1940. O objectivo era dominarem o canal de Suez e depois atingirem as reservas petrolíferas do Iraque. Os Ingleses, que se encontravam no Norte de África, realizaram uma contra-ofensiva contra as forças italianas, derrotando-as.
As forças do Eixo que se encontravam em África estavam numa situação crítica, o que levou Hilter e o seu alto comando a enviarem tropas alemãs, como forma de não permitir a completa desagregação e desestruturação das forças italianas.
O corpo Expedicionário Alemão em África (o Afrika Korps), criado em 1941, foi comandado pelo Tenente-General  Erwin Rommel, que ficaria conhecido como <<a Raposa do Deserto>>, pois com uma série de manobras militares arrojadas conseguiu reverter a iminente derrota das forças italianas, numa ofensiva esmagadora contra as forças britânicas.
Rommel conseguiu várias vitórias importantes, mas por falta de combustível e provisões seria parado pelos ingleses no Egipto. Os ingleses, tendo o domínio dos mares, cortaram todas as possibilidades de abastecimento às unidades blindadas alemãs do Afrika.
O principal ponto de apoio das forças aéreas e navais britânicas no mar Mediterrâneo foi a ilha de Malta, que fazia parte da coroa britânica e que os ingleses, quando perceberam a sua importância estratégica, fortificaram de forma a resistir aos fortes bombardeamentos alemães e italianos. Com a ilha em seu poder, os Aliados provocaram o afundamento de 77% dos navios do Eixo que cruzavam o Mediterrâneo.
Com as tropas mal abastecidas, a derrota dos italianos e alemães do Afrika Korps foi inevitável e foram obrigados a recuar. O fim da guerra em África teve lugar na Tunísia, já em maio de 1943, quando as forças do Eixo foram cercadas pelos exércitos americano e britânico, vendo-se obrigadas a renderem-se aos Aliados.